terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

CONHEÇA Á DEUS EM SUA ÍNTEGRA, OU AUMENOS UM POUCO

CONHEÇA Á DEUS NA EM SUA ÍNTEGRA


DISSE JESUS: EU VIM PARA TRAZER A LUZ MAS, MUITO PREFEREM VIVER NAS TREVAS


ACEITOS POR DEUS

Romanos 5:1) - TENDO sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo;
(Romanos 5:2) - Pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e nos gloriamos na esperança da glória de Deus.

(Romanos 5:3) - E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência,
(Romanos 5:4) - E a paciência a experiência, e a experiência a esperança.
(Romanos 5:5) - E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.
(Romanos 5:6) - Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios.
(Romanos 5:7) - Porque apenas alguém morrerá por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém ouse morrer.

(Romanos 5:8) - Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.
(Romanos 5:9) - Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.
(Romanos 5:10) - Porque se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, tendo sido já reconciliados, seremos salvos pela sua vida.
(Romanos 5:11) - E não somente isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual agora alcançamos a reconciliação.

CONHEÇA A DEUS NA SUA ÍNTEGRA

(Salmos 78:52) - Mas fez com que o seu povo saísse como ovelhas, e os guiou pelo deserto como um rebanho.
(Salmos 78:53) - E os guiou com segurança, que não temeram; mas o mar cobriu os seus inimigos.
(Salmos 78:54) - E os trouxe até ao termo do seu santuário, até este monte que a sua destra adquiriu.
(Salmos 78:55) - E expulsou os gentios de diante deles, e lhes dividiu uma herança por linha, e fez habitar em suas tendas as tribos de Israel.
(Salmos 78:56) - Contudo tentaram e provocaram o Deus Altíssimo, e não guardaram os seus testemunhos.

(Salmos 78:57) - Mas retiraram-se para trás, e portaram-se infielmente como seus pais; viraram-se como um arco enganoso.
(Salmos 78:58) - Pois o provocaram à ira com os seus altos, e moveram o seu zelo com as suas imagens de escultura.
(Salmos 78:59) - Deus ouviu isto e se indignou; e aborreceu a Israel sobremodo.
(Salmos 78:60) - Por isso desamparou o tabernáculo em Siló, a tenda que estabeleceu entre os homens.

(Salmos 78:61) - E deu a sua força ao cativeiro, e a sua glória à mão do inimigo.
(Salmos 78:62) - E entregou o seu povo à espada, e se enfureceu contra a sua herança.
(Salmos 78:63) - O fogo consumiu os seus jovens, e as suas moças não foram dadas em casamento.
(Salmos 78:64) - Os seus sacerdotes caíram à espada, e as suas viúvas não fizeram lamentação.

(Salmos 78:65) - Então o Senhor despertou, como quem acaba de dormir, como um valente que se alegra com o vinho.
(Salmos 78:66) - E feriu os seus adversários por detrás, e pô-los em perpétuo desprezo.

(Salmos 78:67) - Além disto, recusou o tabernáculo de José, e não elegeu a tribo de Efraim.
(Salmos 78:68) - Antes elegeu a tribo de Judá; o monte Sião, que ele amava.
(Salmos 78:69) - E edificou o seu santuário como altos palácios, como a terra, que fundou para sempre.

(Salmos 78:70) - Também elegeu a Davi seu servo, e o tirou dos apriscos das ovelhas;
(Salmos 78:71) - E o tirou do cuidado das que se acharam prenhes; para apascentar a Jacó, seu povo, e a Israel, sua herança.
(Salmos 78:72) - Assim os apascentou, segundo a integridade do seu coração, e os guiou pela perícia de suas mãos.

PROVÉRBIOS 19:12:17

13Um filho sem juízo pode levar o pai à desgraça. Uma esposa que vive resmungando é como água que pinga sem parar. 14Um homem pode herdar dos seus pais casa e dinheiro, mas só Deus pode dar uma esposa sensata. 15Quem é preguiçoso e dorminhoco acabará passando fome. 16Quem obedece às leis de Deus vive mais; quem despreza os seus ensinamentos morrerá. 17Ser bondoso com os pobres é emprestar ao Senhor, e ele nos devolve o bem que fazemos

Opiniões sobre o Livro
"Elogios"

Jaime Luiz Silva de Brito, Brazil, Sep, 23th, 2009
Realmente as profecias do Senhor estão acontecendo. Só Deus para inspirar e dá as condiçoes necessárias para homens santos produzirem e doarem estas obras escritas tão importantes para divulgação do verdadeiro evangélio... [mais]


SEJA BENVINDO A MISSÃO NOVA DA VIDA

Espalhar o evangelho da água (batismo de Jesus) e o Espírito que capacita as pessoas a resolverem seus problemas de pecados baseado na pura Palavra de Deus revelada na Bíblia, a Missão Nova Vida tem traduzido e publicado livros Cristãos grátis em vários idiomas.

Embora há muitos Cristãos hoje, vemos que muitos deles só vão à igreja aos Domingos, e isto não aclara o padrão e a Palavra de salvação não é achada em os seus corações. Mas Jesus disse, "Bem seguramente, digo a você, a menos que uma pessoa nasça da água e do Espírito, ele não pode entrar o reino de Deus" (João 3:5).

O que é nascer novamente aqui? Nascer novamente não é só desistir de uma vida pecaminosa e começar uma nova vida depois que acreditar em Jesus, como a maioria das pessoas pensam. Embora isto seria bom, isto em si não faz nascer novamente, nem terá como salvar. Quando a Bíblia conta-nos que nós devemos nascer novamente da água e do Espírito, significa que os "pecadores devem arrepender-se, devem acreditar no batismo de Jesus e no sangue da Cruz, e assim receber a remissão dos pecados nos seus corações e torna-se justo " Em outras palavras, significa nascer de cima. Isto não é uma mudança que vem do ser humano, mas é uma transformação que vem de Deus.

Em 1João 5:6-7, a Bíblia diz, "Ele é quem adquiriu água e sangue - Jesus Cristo; não só por água, mas por água e sangue. E é o Espírito é o que testemunha, porque o Espírito é a verdade. Há três testemunhas no céu: o Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; e estes três são um "veio a esta terra por água e por sangue. Jesus nasceu encarnado no corpo da Virgem Maria na carne de homem, e quando completou 30, foi batizado por João Batista no Rio Jordão. O trabalho de salvação que nos faz nascer novamente da água e do Espírito começou com o nascimento de Jesus, e pelo modo como lavou os pecados do mundo por receber Seu batismo de João Batista, o representante da humanidade, no Rio Jordão.

Sabemos muito bem que Jesus foi condenado em nosso lugar por derramar Seu sangue na Cruz. Mas por quê Jesus, o próprio Deus em pecados, teve que suportar esta condenação na Cruz? Há causas e efeitos em todas coisas. Que Jesus morreu na Cruz para nossos pecados muito proximamente está relacionado ao acontecimento de Seu batismo, quando foi batizado por João Batista no Rio Jordão, era uma forma de nos colocar em suas mãos. O Apóstolo Pedro disse em 1 Pedro 3:21 que aquele batismo é um modelo que nos salva. Isso significa que Jesus veio pelo batismo e pela cruz.

No batismo de Jesus está escondido o mistério da remissão dos pecados, o mistério do nascer da água e do Espírito. Se, apesar disso, nós quisermos ignorar este batismo de Jesus e não acreditar nele, então nós nos estaremos traindo e nos afastando de Deus e abandonando a própria salvação. Os livros Cristãos grátis da Missão Nova Vida proporcionam uma explicação clara do padrão de salvação por estarem em fundações bíblicas, sólidas e completas, e eles endereçam os conceitos básicos de salvação como uma pessoa pode nascer novamente da água e do Espírito. Para mais detalhes, nós encorajamos nossos visitantes a ler os livros Cristãos grátis que nós proporcionamos em formato imprimido ou eletrônico.

A REBELDIA DO POVO INIMIGO DE DEUS

(Deuteronômio 7:1) - QUANDO o SENHOR teu Deus te houver introduzido na terra, à qual vais para a possuir, e tiver lançado fora muitas nações de diante de ti, os heteus, e os girgaseus, e os amorreus, e os cananeus, e os perizeus, e os heveus, e os jebuseus, sete nações mais numerosas e mais poderosas do que tu;
(Deuteronômio 7:2) - E o SENHOR teu Deus as tiver dado diante de ti, para as ferir, totalmente as destruirás; não farás com elas aliança, nem terás piedade delas;
(Deuteronômio 7:3) - Nem te aparentarás com elas; não darás tuas filhas a seus filhos, e não tomarás suas filhas para teus filhos;

(Deuteronômio 7:4) - Pois fariam desviar teus filhos de mim, para que servissem a outros deuses; e a ira do SENHOR se acenderia contra vós, e depressa vos consumiria.
(Deuteronômio 7:5) - Porém assim lhes fareis: Derrubareis os seus altares, quebrareis as suas estátuas; e cortareis os seus bosques, e queimareis a fogo as suas imagens de escultura.
(Deuteronômio 7:6) - Porque povo santo és ao SENHOR teu Deus; o SENHOR teu Deus te escolheu, para que lhe fosses o seu povo especial, de todos os povos que há sobre a terra.

(Deuteronômio 7:7) - O SENHOR não tomou prazer em vós, nem vos escolheu, porque a vossa multidão era mais do que a de todos os outros povos, pois vós éreis menos em número do que todos os povos;
(Deuteronômio 7:8) - Mas, porque o SENHOR vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o SENHOR vos tirou com mão forte e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito.
(Deuteronômio 7:9) - Saberás, pois, que o SENHOR teu Deus, ele é Deus, o Deus fiel, que guarda a aliança e a misericórdia até mil gerações aos que o amam e guardam os seus mandamentos.

(Deuteronômio 7:10) - E retribui no rosto qualquer dos que o odeiam, fazendo-o perecer; não será tardio ao que o odeia; em seu rosto lho pagará.
(Deuteronômio 7:11) - Guarda, pois, os mandamentos e os estatutos e os juízos que hoje te mando cumprir.
(Deuteronômio 7:12) - Será, pois, que, se ouvindo estes juízos, os guardardes e cumprirdes, o SENHOR teu Deus te guardará a aliança e a misericórdia que jurou a teus pais;

(Deuteronômio 7:13) - E amar-te-á, e abençoar-te-á, e te fará multiplicar; abençoará o fruto do teu ventre, e o fruto da tua terra, o teu grão, e o teu mosto, e o teu azeite, e a criação das tuas vacas, e o rebanho do teu gado miúdo, na terra que jurou a teus pais dar-te.
(Deuteronômio 7:14) - Bendito serás mais do que todos os povos; não haverá estéril entre ti, seja homem, seja mulher, nem entre os teus animais.
(Deuteronômio 7:15) - E o SENHOR de ti desviará toda a enfermidade; sobre ti não porá nenhuma das más doenças dos egípcios, que bem sabes, antes as porá sobre todos os que te odeiam.

(Deuteronômio 7:16) - Pois consumirás a todos os povos que te der o SENHOR teu Deus; os teus olhos não os poupará; e não servirás a seus deuses, pois isto te seria por laço.
(Deuteronômio 7:17) - Se disseres no teu coração: Estas nações são mais numerosas do que eu; como as poderei lançar fora?
(Deuteronômio 7:18) - Delas não tenhas temor; não deixes de te lembrar do que o SENHOR teu Deus fez a Faraó e a todos os egípcios;
(Deuteronômio 7:19) -

Das grandes provas que viram os teus olhos, e dos sinais, e maravilhas, e mão forte, e braço estendido, com que o SENHOR teu Deus te tirou; assim fará o SENHOR teu Deus com todos os povos, diante dos quais tu temes.
(Deuteronômio 7:20) - E mais, o SENHOR teu Deus entre eles mandará vespões, até que pereçam os que ficarem e se esconderem de diante de ti.
(Deuteronômio 7:21) - Não te espantes diante deles; porque o SENHOR teu Deus está no meio de ti, Deus grande e terrível.

(Deuteronômio 7:22) - E o SENHOR teu Deus lançará fora estas nações pouco a pouco de diante de ti; não poderás destruí-las todas de pronto, para que as feras do campo não se multipliquem contra ti.
(Deuteronômio 7:23) - E o SENHOR teu Deus as entregará a ti, e lhes infligirá uma grande confusão até que sejam consumidas.
(Deuteronômio 7:24) - Também os seus reis te entregará na mão, para que apagues os seus nomes de debaixo dos céus; nenhum homem resistirá diante de ti, até que os destruas.

(Deuteronômio 7:25) - As imagens de escultura de seus deuses queimarás a fogo; a prata e o ouro que estão sobre elas não cobiçarás, nem os tomarás para ti, para que não te enlaces neles; pois abominação é ao SENHOR teu Deus.
(Deuteronômio 7:26) - Não porás, pois, abominação em tua casa, para que não sejas anátema, assim como ela; de todo a detestarás, e de todo a abominarás, porque anátema é.

O FINAL DOS TEMPOS

(Mateus 25:31) - E quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória;
(Mateus 25:32) - E todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas;
(Mateus 25:33) - E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda.
(Mateus 25:34) - Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;

(Mateus 25:35) - Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me;
(Mateus 25:36) - Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me.
(Mateus 25:37) - Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber?
(Mateus 25:38) - E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos?

(Mateus 25:39) - E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te?
(Mateus 25:40) - E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.
(Mateus 25:41) - Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos;
(Mateus 25:42) - Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber;

(Mateus 25:43) - Sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e enfermo, e na prisão, não me visitastes.
(Mateus 25:44) - Então eles também lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos?

(Mateus 25:45) - Então lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim.
(Mateus 25:46) - E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna.

AS ÚLTIMAS ORDENS DE DEUS A MOISÉS Deut. 3245-52

45-Moisés acabou de ensinar ao povo de Israel toda a lei de Deus 46-e então disse: Pensem bem em tudo o que lhes ensinei hoje e mandem que os seus filhos obedeçam a tudo o que está escrito nesta Lei de Deus. 47-Não pensem que esta Lei não vale nada; pelo contrário, é ela que lhes dará vida. Se vocês obedecerem a esta Lei, viverão muitos anos na terra que estão para possuir no outro lado do rio Jordão. 48-Naquele mesmo dia o Senhor Deus disse a Moisés: 49– Vá até a serra de Abarim, aqui na terra de Moabe, e suba o monte Nebo, na altura de Jericó, que fica do outro lado do rio.

Lá de cima você verá a terra de Canaã, que estou dando ao povo de Israel. 50-Você vai morrer ali no monte, como Arão, o seu irmão, morreu no monte Hor. 51-Vocês dois foram infiéis a mim diante do povo de Israel. Quando estavam perto das fontes de Meribá, não longe da cidade de Cades, no deserto de Zim, vocês dois me desrespeitaram. 52-Por isso você verá de longe a terra que eu estou dando aos israelitas, porém não entrará nela.

O FIM DA JORNADA E A
VIDA DE MOISÉS E SEU CASTIGO
DEUT. 32-1-12

(Deuteronômio 34:1) - ENTÃO subiu Moisés das campinas de Moabe ao monte Nebo, ao cume de Pisga, que está em frente a Jericó e o SENHOR mostrou-lhe toda a terra desde Gileade até Dã;
(Deuteronômio 34:2) - E todo Naftali, e a terra de Efraim, e Manassés e toda a terra de Judá, até ao mar ocidental;
(Deuteronômio 34:3) - E o sul, e a campina do vale de Jericó, a cidade das palmeiras, até Zoar.

(Deuteronômio 34:4) - E disse-lhe o SENHOR: Esta é a terra que jurei a Abraão, Isaque, e Jacó, dizendo: À tua descendência a darei; eu te faço vê-la com os teus olhos, porém lá não passarás.
(Deuteronômio 34:5) - Assim morreu ali Moisés, servo do SENHOR, na terra de Moabe, conforme a palavra do SENHOR.
(Deuteronômio 34:6) - E o sepultou num vale, na terra de Moabe, em frente de Bete-Peor; e ninguém soube até hoje o lugar da sua sepultura.

(Deuteronômio 34:7) - Era Moisés da idade de cento e vinte anos quando morreu; os seus olhos nunca se escureceram, nem perdeu o seu vigor.
(Deuteronômio 34:8) - E os filhos de Israel prantearam a Moisés trinta dias, nas campinas de Moabe; e os dias do pranto no luto de Moisés se cumpriram.
(Deuteronômio 34:9) - E Josué, filho de Num, foi cheio do espírito de sabedoria, porquanto Moisés tinha posto sobre ele as suas mãos; assim os filhos de Israel lhe deram ouvidos, e fizeram como o SENHOR ordenara a Moisés.

(Deuteronômio 34:10) - E nunca mais se levantou em Israel profeta algum como Moisés, a quem o SENHOR conhecera face a face;
(Deuteronômio 34:11) - Nem semelhante em todos os sinais e maravilhas, que o SENHOR o enviou para fazer na terra do Egito, a Faraó, e a todos os seus servos, e a toda a sua terra.
(Deuteronômio 34:12) - E em toda a mão forte, e em todo o grande espanto, que praticou Moisés aos olhos de todo o Israel..(Salmos 107:1) - LOUVAI ao SENHOR, porque ele é bom, porque a sua benignidade dura para sempre.


SALMO 90 - QUARTO LIVRO - ORAÇÃO DE MOISÉS HOMEM DE DEUS

(Salmos 107:2) - Digam-no os remidos do SENHOR, os que remiu da mão do inimigo,
(Salmos 107:3) - E os que congregou das terras do oriente e do ocidente, do norte e do sul.
(Salmos 107:4) - Andaram desgarrados pelo deserto, por caminhos solitários; não acharam cidade para habitarem.
(Salmos 107:5) - Famintos e sedentos, a sua alma neles desfalecia.
(Salmos 107:6) - E clamaram ao SENHOR na sua angústia, e os livrou das suas dificuldades.

(Salmos 107:7) - E os levou por caminho direito, para irem a uma cidade de habitação.
(Salmos 107:8) - Louvem ao SENHOR pela sua bondade, e pelas suas maravilhas para com os filhos dos homens.
(Salmos 107:9) - Pois fartou a alma sedenta, e encheu de bens a alma faminta.
(Salmos 107:10) - Tal como a que se assenta nas trevas e sombra da morte, presa em aflição e em ferro;
(Salmos 107:11) - Porquanto se rebelaram contra as palavras de Deus, e desprezaram o conselho do Altíssimo.

(Salmos 107:12) - Portanto, lhes abateu o coração com trabalho; tropeçaram, e não houve quem os ajudasse.
(Salmos 107:13) - Então clamaram ao SENHOR na sua angústia, e os livrou das suas dificuldades.
(Salmos 107:14) - Tirou-os das trevas e sombra da morte; e quebrou as suas prisões.
(Salmos 107:15) - Louvem ao SENHOR pela sua bondade, e pelas suas maravilhas para com os filhos dos homens.

(Salmos 107:16) - Pois quebrou as portas de bronze, e despedaçou os ferrolhos de ferro.
(Salmos 107:17) - Os loucos, por causa da sua transgressão, e por causa das suas iniqüidades, são aflitos.
(Salmos 107:18) - A sua alma aborreceu toda a comida, e chegaram até às portas da morte.

(Salmos 107:19) - Então clamaram ao SENHOR na sua angústia, e ele os livrou das suas dificuldades.
(Salmos 107:20) - Enviou a sua palavra, e os sarou; e os livrou da sua destruição.
(Salmos 107:21) - Louvem ao SENHOR pela sua bondade, e pelas suas maravilhas para com os filhos dos homens.
(Salmos 107:22) - E ofereçam os sacrifícios de louvor, e relatem as suas obras com regozijo.
(Salmos 107:23) - Os que descem ao mar em navios, mercando nas grandes águas.
(Salmos 107:24) - Esses vêem as obras do SENHOR, e as suas maravilhas no profundo.
(Salmos 107:25) - Pois ele manda, e se levanta o vento tempestuoso que eleva as suas ondas.

(Salmos 107:26) - Sobem aos céus; descem aos abismos, e a sua alma se derrete em angústias.
(Salmos 107:27) - Andam e cambaleiam como ébrios, e perderam todo o tino.
(Salmos 107:28) - Então clamam ao SENHOR na sua angústia; e ele os livra das suas dificuldades.
(Salmos 107:29) - Faz cessar a tormenta, e acalmam-se as suas ondas.
(Salmos 107:30) - Então se alegram, porque se aquietaram; assim os leva ao seu porto desejado.

(Salmos 107:31) - Louvem ao SENHOR pela sua bondade, e pelas suas maravilhas para com os filhos dos homens.
(Salmos 107:32) - Exaltem-no na congregação do povo, e glorifiquem-no na assembléia dos anciãos.
(Salmos 107:33) - Ele converte os rios em um deserto, e as fontes em terra sedenta;
(Salmos 107:34) - A terra frutífera em estéril, pela maldade dos que nela habitam.
(Salmos 107:35) - Converte o deserto em lagoa, e a terra seca em fontes.
(Salmos 107:36) - E faz habitar ali os famintos, para que edifiquem cidade para habitação;

(Salmos 107:37) - E semeiam os campos e plantam vinhas, que produzem fruto abundante.
(Salmos 107:38) - Também os abençoa, de modo que se multiplicam muito; e o seu gado não diminui.
(Salmos 107:39) - Depois se diminuem e se abatem, pela opressão, e aflição e tristeza.
(Salmos 107:40) - Derrama o desprezo sobre os príncipes, e os faz andar desgarrados pelo deserto, onde não há caminho.

(Salmos 107:41) - Porém livra ao necessitado da opressão, em um lugar alto, e multiplica as famílias como rebanhos.
(Salmos 107:42) - Os retos o verão, e se alegrarão, e toda a iniqüidade tapará a boca.
(Salmos 107:43) - Quem é sábio observará estas coisas, e eles compreenderão as benignidades do SENHOR.


COMO DEUS PROCEDO COM OS HOMENS - COMO OS HOMENS DEVE PROCEDER COM SEUS SEMELHANTES


(Provérbios 31:1) - PALAVRAS do rei Lemuel, a profecia que lhe ensinou a sua mãe.
(Provérbios 31:2) - Como, filho meu? e como, filho do meu ventre? e como, filho dos meus votos?
(Provérbios 31:3) - Não dês às mulheres a tua força, nem os teus caminhos ao que destrói os reis.
(Provérbios 31:4) - Não é próprio dos reis, ó Lemuel, não é próprio dos reis beber vinho, nem dos príncipes o desejar bebida forte;
(Provérbios 31:5) - Para que bebendo, se esqueçam da lei, e pervertam o direito de todos os aflitos.
(Provérbios 31:6) - Dai bebida forte ao que está prestes a perecer, e o vinho aos amargurados de espírito.
(Provérbios 31:7) - Que beba, e esqueça da sua pobreza, e da sua miséria não se lembre mais.
(Provérbios 31:8) - Abre a tua boca a favor do mudo, pela causa de todos que são designados à destruição.
(Provérbios 31:9) - Abre a tua boca; julga retamente; e faze justiça aos pobres e aos necessitados.
(Provérbios 31:10) - Mulher virtuosa quem a achará? O seu valor muito excede ao de rubis.
(Provérbios 31:11) - O coração do seu marido está nela confiado; assim ele não necessitará de despojo.
(Provérbios 31:12) - Ela só lhe faz bem, e não mal, todos os dias da sua vida.
(Provérbios 31:13) - Busca lã e linho, e trabalha de boa vontade com suas mãos.
(Provérbios 31:14) - Como o navio mercante, ela traz de longe o seu pão.
(Provérbios 31:15) - Levanta-se, mesmo à noite, para dar de comer aos da casa, e distribuir a tarefa das servas.
(Provérbios 31:16) - Examina uma propriedade e adquire-a; planta uma vinha com o fruto de suas mãos.
(Provérbios 31:17) - Cinge os seus lombos de força, e fortalece os seus braços.
(Provérbios 31:18) - Vê que é boa a sua mercadoria; e a sua lâmpada não se apaga de noite.
(Provérbios 31:19) - Estende as suas mãos ao fuso, e suas mãos pegam na roca.
(Provérbios 31:20) - Abre a sua mão ao pobre, e estende as suas mãos ao necessitado.
(Provérbios 31:21) - Não teme a neve na sua casa, porque toda a sua família está vestida de escarlata.
(Provérbios 31:22) - Faz para si cobertas de tapeçaria; seu vestido é de seda e de púrpura.
(Provérbios 31:23) - Seu marido é conhecido nas portas, e assenta-se entre os anciãos da terra.
(Provérbios 31:24) - Faz panos de linho fino e vende-os, e entrega cintos aos mercadores.
(Provérbios 31:25) - A força e a honra são seu vestido, e se alegrará com o dia futuro.
(Provérbios 31:26) - Abre a sua boca com sabedoria, e a lei da beneficência está na sua língua.
(Provérbios 31:27) - Está atenta ao andamento da casa, e não come o pão da preguiça.
(Provérbios 31:28) - Levantam-se seus filhos e chamam-na bem-aventurada; seu marido também, e ele a louva.
(Provérbios 31:29) - Muitas filhas têm procedido virtuosamente, mas tu és, de todas, a mais excelente!
(Provérbios 31:30) - Enganosa é a beleza e vã a formosura, mas a mulher que teme ao SENHOR, essa sim será louvada.
(Provérbios 31:31) - Dai-lhe do fruto das suas mãos, e deixe o seu próprio trabalho louvá-la nas portas.
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Cap 1 - Um Estudo Sistemático de Doutrina Bíblica

A EXISTÊNCIA DE DEUS
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O fato da existência de Deus é tanto o ponto de partida lógico como o escriturístico de um estudo sistemático da doutrina da Bíblia. É o ponto de partida lógico porque o fato da existência de Deus sotopõe-se a todas as outras doutrinas da Bíblia.

Sem a existência de Deus todas as outras doutrinas da Bíblia seriam sem sentido. É o ponto de partida escriturístico porque disso nos capacita o primeiro verso da Bíblia. I. A existência de Deus está assumida na Bíblia.A Bíblia principia por assumir e declarar a existência de Deus sem empreender prová-la. Isto é um fato digno de nota. Ao comentá-lo, diz J. M. Pendleton em "Christian Doctrines":

"Moisés, sob inspiração divina, teve, sem dúvida, as melhores boas razões para o curso adotado por Moisés; a saber: O autor crê que isto é verdade e crê que há pelo menos três razões para o curso adotado por Moisés; a saber: 1. ISRAEL, EM CUJO BENEFÍCIO MOISÉS ESCREVEU PRIMÁRIAMENTE, JÁ CRIA EM DEUS Daí, o propósito de Moisés, que foi mais prático que teológico, não erigiu uma discussão de provas da existência de Deus.

2. AS EVIDÊNCIAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS SÃO VISÍVEIS E VIGOROSAS

Assim, foi necessário, mesmo para a raça humana como um todo, que um discurso prático tratasse das evidências da existência de Deus. Mas o nosso estudo é teológico bem como prático; logo, é-nos oportuno notar estas evidências visíveis e vigorosas. Elas nos vêem da:

(1) Criação Inanimada

A. A matéria não é eterna e, portanto deve ter sido criada.
George McCready Price, autor de "Fundamentals of Geology" e outros livros científicos, diz: "Os fatos da radioatividade proíbem muito positivamente a eternidade passada da matéria. Daí, a conclusão é silogística: a matéria deve ter-se originado ao mesmo tempo no passado..." (Q. E. D., pág. 30).

O Professor Edward Clodd diz que "tudo aponta para uma duração finita da criação atual" (Story of Creation, pág. 137). "Que a forma presente do universo não é eterna no passado, mas começou a ser, atesta-nos não só a observação pessoal senão também o testemunho da geologia" (A. H. Strong Sistematic Theology, pág. 40).

B. A matéria deve ter sido criada por outro processo que não os naturais; logo, a evidência de um criador pessoal. Diz o Prof. Price.: "Há uma ambigüidade de evidência. Tanto quanto a ciência moderna pode lançar luz sobre a questão, deve ter havido uma criação real dos materiais de que se compõe o nosso mundo, uma criação inteiramente diferente de qualquer processo agora em voga, tanto em qualidade como em grau".

(Q. E. D. pág. 25). A origem das coisas não se pode computar sobre uma base naturalística. Buscando assim fazer, Darwin foi obrigado a dizer: "Estou num lamaçal desesperado." Alguém podia falar tanto de livros serem escritos pelas leis da soletração e da gramática como do universo ser feito pela operação de mera lei. Assim está a Bíblia de inteiro acordo com os achados da ciência moderna quando ela declara: "No princípio Deus criou os céus e a terra." (Gênesis 1:1).

(2) Criação Animada

A. A Matéria viva não pode provir da não-viva.
Escrevendo no "London Times", disse Lord Kelvin: "Há quarenta anos perguntei a Liebig, andando nalgum lugar pelo campo, se ele acreditava que o capim e as flores que víamos ao nosso redor cresciam por meras forças químicas". Ele respondeu: "Não mais do que eu podia crer que um livro de botânica que as descrevesse pudesse crescer por meras forças químicas".

Numa preleção perante o Instituto Real de Londres, Tyndall afirmou candidamente os resultados de oito meses de árduos experiências como segue: "Do princípio ao fim do inquérito não há, como vistes, uma soma de evidência a favor da doutrina de geração espontânea... Na mais baixa como na mais elevada das criaturas organizadas o método da natureza é: que a vida será o produto de vida antecedente".

O Professor Conn diz: "Não há a mais leve evidência de que a matéria viva possa surgir da matéria morta. A geração espontânea está universalmente vencida" (Evolution of Today, pág. 26). E o Sr. Huxley foi forçado a admitir: "A doutrina que a vida somente pode vir da vida está vitoriosa em toda a linha" (The Other Side of Evolution, pág. 25).

B. Desde que a matéria não é eterna, a vida física, que envolve a matéria viva, não pode ser eterna. O fato de a matéria não ser eterna proíbe a suposição que a vida física é o resultado de uma série infinita de gerações. E desde que, como vimos, a matéria não pode provir da não-viva, somos forçados a aceitar o fato de um criador pessoal, não-material.

(3) A Consciência Humana

Para fins práticos, a consciência pode ser definida como a faculdade ou poder humano de aprovar ou condenar suas ações numa base moral. O apóstolo Paulo, um dos maiores eruditos do seu tempo, afirmou que os pagãos, que não tinham ouvido de Deus ou de Sua lei, mostravam "a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua consciência e seus pensamentos, ora acusando-se, ora defendendo-se" (Romanos 2:15). Paulo assim afirmou de homens que não aprenderam de um padrão moral autorizado e tinham um senso comum do direito e do errado. Eruditos modernos nos dizem que os povos mais rudimentares da terra têm consciência.

Não se pode dizer, portanto, que o homem tem consciência por causa dos ensinos morais que ele recebeu. Não se pode duvidar que a instrução moral aguça a consciência e faz sua sensibilidade mais pungente; mas a presença da consciência no pagão ignorante mostra que a educação moral não produz consciência.
A consciência, então, nos capacita da existência da lei. A existência da lei implica a existência de um legislador; logo a consciência humana atesta o fato da existência de Deus.

(4) Ordem, Desígnio e Adaptação no Universo,

Ordem, desígnio e adaptação permeiam o universo. "Desde que a ordem e a colocação útil permeiam o universo, deve existir uma inteligência adequada para dirigir esta colocação a fins úteis" (Strong, Systematic Theology, pág. 42).
Vemos ordem maravilhosa nos movimentos dos corpos celestes. Observamos desígnio admirável no fato de o homem respirar ar, tira muito do oxigênio e devolve o ar carregado de dióxido de carbono, que é inútil ao homem.

As plantas, por sua vez, tomam o dióxido de carbono, um alimento essencial da planta, do ar, e deitam oxigênio. Temos admirável adaptação no ajuste do homem para viver sobre a terra e no ajuste da terra para lugar de habitação do homem. Tudo disto evidencia um criador inteligente. É o suficiente para convencer a quaisquer cujas mentes não estão cegadas pelo preconceito. Alguém podia crer do mesmo modo que é por acidente que os rios nos países civilizados banham povoações e cidades como crer que a ordem, o desígnio e a adaptação no universo são produtos de mero acaso.

(5) A Bíblia

A referência aqui não é ao testemunho da Bíblia concernente à existência de Deus. É ilógico dar a autoridade da Bíblia como prova da existência de Deus, porque a autoridade da Bíblia implica a existência de Deus. Semelhante curso vale por perguntar a pergunta: Mas referimos aqui a:
A. A natureza do conteúdo da Bíblia

Bem falado foi que a Bíblia é um livro tal que o homem não o podia ter escrito, se o quisesse, como não o teria escrito, se pudesse. Ela revela verdades que o homem, deixado a si mesmo nunca podia ter descoberto. Uma discussão mais ampla desta fato virá no próximo capítulo. E, se o homem pudesse, porque escreveria ele um livro que o condena como criatura pecaminosa, falida, rebelde, merecendo a ira de Deus? É da natureza humana condenar-se assim a si mesma?

B. A profecia cumprida

O cumprimento minucioso de dezenas de profecias do Velho Testamento está arquivado em o Novo Testamento, o qual traz a evidência interna de uma história verossímil. O cumprimento da profecia evidencia um ser supremo que inspirou a profecia.

C. A Vida de Jesus

Aceitando o testemunho do Evangelho como possuindo as credenciais de uma história verossímil, vemos em Jesus uma vida singular. Nem a hereditariedade, nem o ambiente, as duas forças naturais na formação do caráter, podem dar conta de Sua vida. Assim temos evidência de um ser divino que habitou Jesus.
D. A Ressurreição de Jesus A ressurreição de Jesus, como um fato sobrenatural e bem atestado mostra que Ele era divino. Temos assim subsequente evidência de que há um ser divino.
Prova da ressurreição de Jesus. Depois de ouvir uma conversação num trem entre dois homens que discutiam a possibilidade de ser enganado sobre a ressurreição de Jesus,

W. E. Fendley, advogado de Mississippi, escreveu um artigo que foi publicado no "Western Recorder" de 9 de dezembro de 1920. Ele abordou a matéria como advogado e deu as três seguintes razões para negar a plausibilidade da sugestão que o corpo de Jesus foi roubado: (1) "Não era ocasião oportuna para roubar o corpo". O fato que três festas judaicas ocorreram no tempo da crucificação certifica que as ruas de Jerusalém estariam cheias de gente.

Por essa razão o Sr. Fendley diz que não era boa ocasião para roubar-se o corpo. (2) "Havia cinco penalidades de morte ligadas ao roubo do corpo e nenhuma delas foi imposta ou executada". As penalidades são dadas como sendo: primeira, por permitir que o selo fosse rompido; segunda, por quebrar o selo; terceira, por roubar o corpo; quarta, por permitir roubar o copo; quinta, por dormir quando em serviço. (3) "Nego outra vez o alegado sobre o fundamento de testemunho premeditado e não premeditado."

E então ele mostra como os soldados vieram do sepulcro e disseram que um anjo os enxotará de lá e que, quando peitados pelos fariseus, disseram que o corpo de Jesus fora roubado enquanto eles, soldados, dormiram. O Sr. Fendley prossegue dando cinco pontos que se devem crer para crê-se neste relatório dos soldados, que são: (1) "Devem crer que sessenta e quatro soldados romanos sob pena de morte dormiram todos de uma vez". (2) "Devem aceitar o testemunho dos dorminhocos".

(3) "Devem crer que os discípulos, que estavam tão medrosos, todos de uma vez se tornaram tremendamente ousados". (4) "Outra vez, devem crer que os ladrões tiveram bastante tempo de dobrar as roupas mortuárias e colocá-las aceiadamente de um lado". (5) "Também devem crer que esses discípulos arriscariam suas vidas por um impostor defunto, quando o não fizeram por Salvador vivo".

3. O FATO DA EXISTÊNCIA DE DEUS É ACEITO QUASE UNIVERSALMENTE

Isto se dá como a terceira razão que justifica o curso seguido por Moisés em assumir e declarar o fato da existência de Deus sem oferecer quaisquer provas. Os raros que negam a existência de Deus são insignificantes.

"As tribos mais baixas tem consciência, temem a morte, crêem em feiticeiras, propiciam ou afugentam maus destinos. Mesmo o fetichista, que a uma pedra ou a uma árvore chama de um deus, mostra que já tem a idéia de Deus" (Strong, Systematic Theology, pág. 31). "A existência de Deus e a vida futura são em toda a parte reconhecidas na África" (Livingstone).

Os homens sentem instintivamente a existência de Deus. Por que, então, alguns a negam? É por causa de falta de evidência? Não, é somente por não lhes agradar este sentimento. Ele os perturba na sua vida pecaminosa. Portanto, conjuram argumentos que erradiquem o pensamento de Deus de suas mentes. Todo ateu e agnóstico lutam, principalmente para convencer-se.

Quando eles apresentam os seus argumentos a outrem, é em parte por um desejo de prová-los e em parte em defesa própria, nunca por um sentimento que suas idéias podem ser de qualquer auxílio a outros.
Um ateu é um homem que, por amor ao pecado, entremeteu-se na sua mente e a trouxe a uma condição de guerra com o seu coração em que a mente assalta o coração e tenta arrebatar dele o sentimento de Deus.

O coração contra-ataca e compele a mente a reter o pensamento de Deus. Neste prélio a mente, portanto, está constantemente procurando argumentos para usar como munição. Ao passo que descobre esses argumentos, desfere-os contra o coração com o mais alto barulho possível. Isto é porque o ateu gosta de expor seu pensamento. Está em guerra consigo mesmo e ela lhe dá confiança quando ele ouve seus canhões roncarem.

Há evidências, contudo, de que a mente do ateu nunca está inteiramente vitoriosa sobre o seu coração. Hume disse a um amigo quando andavam numa noite estrelada: "Adão, há um Deus". Shelley, que foi excluído de Oxford por escrever um panfleto sobre a "Necessidade de Ateísmo", deliciou-se em pensar de um belo espírito intelectual permeando o universo. Voltaire, diz-se, orou numa tempestade alpina e, ao morrer, disse:

"Ó Deus - se houver um Deus - tem misericórdia de mim". Portanto, pode-se concluir com Calvino: "Os que julgam retamente concordarão sempre em que há um senso indelével de divindade gravado sobre as mentes dos homens."
Antes de passar adiante, presume-se bom notar as fontes desta crença quase universal na existência de Deus. Há duas fontes desta crença; a saber:
(1) A Tradição.

Cronologicamente, nossa crença em Deus vem da tradição. Recebemos nossas primeiras idéias de Deus de nossos pais. Não há dúvida que isto tem sido verdade de cada sucessiva geração desde o princípio. Mas não basta a tradição para dar conta da aceitação quase universal do fato da existência de Deus. O fato que somente uns poucos repelem esta aceitação (é duvidoso que alguém sempre a rejeite completamente) mostra que há uma confirmação íntima na crença tradicional da existência de Deus. Isto aponta-nos à segunda fonte desta crença, que é:

(2) Intuição.

Logicamente, nossa crença em Deus vem da intuição. Intuição é a percepção imediata da verdade sem um processo cônscio de arrazoamento. Um fato ou verdade assim percebidos chama-se uma intuição. Intuições são "primeiras verdades", sem as quais séria impossível todo pensamento refletivo. Nossas mentes são constituídas de tal modo a envolverem estas "verdades primárias" logo que se apresentem as devidas ocasiões.

A. Prova que a crença quase universal em Deus procede logicamente da intuição e não de arrazoamento.

(a) A grande maior dos homens nunca tentou arrazoar o fato da existência de Deus, nem são capazes de semelhante arrazoamento, que servisse para lhes fortificar a crença na existência de Deus.
(b) A energia da crença dos homens na existência de Deus não existe em proporção ao desenvolvimento da faculdade raciocinante, como seria o caso se essa crença fosse primariamente o resultado de arrazoamento.

(c) A razão não pode demonstrar cabalmente o fato da existência de Deus. Em todo o nosso arrazoamento sobre a existência de Deus devemos começar com admissões intuitivas que não podemos demonstrar. Assim, quando os homens aceitam o fato da existência de Deus, aceitam mais do que a exata razão os levaria a aceitarem.
B. A existência de Deus como "Verdade Primária".

(a) Definição. "Uma verdade primária é um conhecimento que, conquanto desenvolvido em ocasiões de observação e reflexão, delas não se deriva, - um conhecimento, pelo contrário, que tem tal prioridade lógica que deve ser assumido ou suposto para se fazer qualquer observação e reflexão possíveis. Semelhantes verdades não são, portanto, reconhecidas como primeiras em ordem de tempo; algumas delas assentam um tanto tarde no crescimento da mente; pela grande maioria dos homens elas nunca são conscienciosamente formuladas, de modo algum.

Contudo, elas constituem a presunção necessária sobre a qual descansa todo outro conhecimento, tendo a mente não só a capacidade inata de envolvê-las logo que se apresentem as devidas ocasiões se não também o reconhecimento delas como inevitável logo que a mente principia a dar a si mesma conta de seu próprio conhecimento" (Strong, Systematic Theology, pág. 30). (b) Prova. "Os processos do pensamento reflexivo implicam que o universo está fundado na razão e é a expressão dela" (Harris, Philosophic Basic of Theism). "A indução descansa sobre a presunção, como ela exige para seu fundamento, que existe uma divindade pessoal e pensante...

Ela não tem sentido ou valía a menos que assumamos estar o universo constituído de tal modo que pressuponha um originador absoluto e incondicional de suas forças e leis... Analisamos os diversos processos do conhecimento nos seus dados sotopostos e achamos que o dado que se sotopõe a eles todos é o de uma inteligência auto-existente" (Porter, Human Intellect). "A razão pensa em Deus como existente e ela não séria razão se não pensasse em Deus como existente" (Dorner, Glaubenslehre). É por esta razão que Deus disse na Sua

Palavra: "Disse o tolo no seu coração: Não há Deus" (Salmo 14:1). Só um tolo negará a existência de Deus. Alguns tolos tais são educados; alguns sem letra, mas, não obstante, são tolos, porque não tem conhecimento ou ao menos não reconhecem nem mesmo o princípio da sabedoria, o temor do Senhor. Veja Provérbios 1:7.
II. A existência de Deus não é demonstrável matematicamente, contudo, é mais certa do que qualquer conclusão da razão.

1. A EXISTÊNCIA DE DEUS NÃO É DEMONSTRÁVEL MATEMÁTICAMENTE.

A respeito de todos os argumentos a favor do fato da existência de Deus, diz Strong: "Estes argumentos são prováveis, não demonstráveis" (Systematic Theology, pág. 39). Lemos outra vez: "Nem pretendi que a existência, ainda a deste Ser, pode ser demonstrada como demonstramos as verdades abstratas da ciência"

(Diman, Theistic Argument, pág. 363). Strong cita Andrew Fuller como questionando "se a argumentação a favor da existência de Deus não tem mais cépticos do que crentes"; e então acrescenta: "Tanto quanto isto é verdade, devido é a uma saciedade de argumentos e à noção exagerada do que se pode esperar deles" (Systematic Theology, pág. 40).

2. A EXISTÊNCIA DE DEUS, CONTUDO, É MAIS CERTA DO QUE QUALQUER CONCLUSÃO DA RAZÃO.

Leia o estudante novamente as citações dadas apara mostrar que a existência de Deus é uma "verdade primária", uma verdade que está assumida por todos no processo da razão, "O que nega a existência de Deus deve assumir, tacitamente, essa existência no seu próprio argumento, por empregar processos lógicos cuja validade descansa sobre o ato da existência de Deus"0

(Strong, Systematic Theology, pág. 33). É uma verdade axiomática que aquilo que é o fundamento de toda a razão é mais certo do que qualquer conclusão da razão. "Não podemos provar que Deus é, mas podemos mostrar que, em face de qualquer conhecimento, pensamento, razão do homem, deve o homem assumir que Deus é" (Strong, Systematic Theology, pág. 34).

3. A EXISTÊNCIA DE DEUS NÃO É O ÚNICO FATO QUE NÃO PODE SER DEMONSTRADO MATEMATICAMENTE.

Nenhum homem pode demonstrar a existência do tempo, do espaço, ou a realidade da matéria por um processo estritamente lógico. Não se pode demonstra nem a realidade de sua própria existência. Não podemos provar absolutamente que não é alucinação tudo quanto vemos, ouvimos e sentimos. Todavia, nós nos sentimos certos sobre essas coisas e pouca gente alguma vez pensou em discuti-las.

Quem o faz é considerado um energúmeno. O mesmo séria sempre verdade do que questionasse a existência de Deus. Um agnóstico ou um ateu, para serem coerentes, teriam, de assumir a mesma atitude para com toda a verdade cientifica como a que assume para com a existência de Deus; porque todos os ramos da ciência devem confiar nas intuições da mente como o fundamento de toda a observação.

"A gente mais irrazoável do mundo é aquela que no sentido estreito depende unicamente da razão" (Strong). "A crença em Deus não é a conclusão de uma demonstração, mas a solução de um problema" (Strong); e esse problema é o problema da origem do universo. "O universo, como um grande fato, requer uma explanação racional e ... e a explanação que se pode possivelmente dar é essa fornecida na concepção de um tal Ser (como Deus). Nesta conclusão a razão descansa e recusa-se a descansar em qualquer outra" (Diman, Theistic Argument). "Chegamos a uma crença científica na existência de Deus tanto como a qualquer outra verdade humana possível.

Assumímo-la como uma hipótese absolutamente necessária para dar conta do fenômeno do universo; então evidência de todos os cantos começa a convergir sobre ela, até que, no processo do tempo, o senso comum da humanidade, cultivado e iluminado pelo conhecimento sempre crescente, pronuncia-se sobre a validade da hipótese com uma voz escassamente menos decidida e universal do que ele o faz no caso de nossas mais elevadas convicções científicas" (Morell, Philosiphic Fragments). Logo, podemos dizer: "Deus é o fato mais certo do conhecimento objetivo" (Bowne, Metaphysics).

III. A existência de Deus, portanto, pode ser tomada por concedida e proclamada ousadamente.Os fatos precitados deveriam fazer o pregador ousado na sua proclamação do fato da existência de Deus, não temendo de proclamá-la confiadamente aos profanos. Estamos sobre terreno seguro em proclamar esta verdade. Nenhum homem pode logradamente contrariar nossa mensagem.

Vezes há, talvez, quando o pregador no púlpito devera discutir as evidências da existência de Deus; todavia, como uma coisa usual, ele deveria assumi-la e declará-la como Moisés fez. E quando ele trata das evidências da existência de Deus, não as sobrecarregue de modo a deixar a impressão que a validade do fato da existência de Deus depende de uma rigorosa demonstração racional.

Autor: Thomas Paul Simmons, D.Th.
Digitalização: Daniela Cristina Caetano Pereira dos Santos, 2004
Revisão: Charity D. Gardner e Calvin G Gardner, 05/04
Fonte: www.PalavraPrudente.com.br
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A GRAÇA DE DEUS

Em Gênesis 14:13-24, Abraão retorna do resgate dos habitantes de Sodoma e o rei da cidade, agradecido, diz-lhe: "Dá-me as pessoas, e os bens ficarão contigo" (21). Mas Abraão replica: "... nada tomarei de tudo o que te pertence, nem um fio, nem uma correia de sandália, para que não digas: Eu enriqueci Abraão" (23). Fazendo isso, Abraão faz saber que ele não será devedor ao rei de Sodoma. Sua ação para recuperar os bens e as pessoas não foi para ganhar uma recompensa, ou porque devesse alguma coisa ao rei de Sodoma. A mesma atitude é vista no tratamento de Deus conosco e é demonstrada em seu tratamento com Israel.

"Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie" (Efésios 2:8-9).
"...pela graça sois salvos mediante a fé..."A sabedoria do mundo nos diz que simplesmente temos que crer ("mediante a fé") e que Deus nos salva ("pela graça"). Contudo, uma comparação deste versículo com exemplos do Velho Testamento mostra a verdadeira mensagem que Paulo está reapresentando.
"... e isto não vem de vós ...

Quando os israelitas estavam quase entrando na terra prometida, tirando os povos dali , Moisés lhes disse "Quando, pois, o SENHOR, teu Deus, os tiver lançado de diante de ti, não digas no teu coração: Por causa da minha justiça é que o SENHOR me trouxe a esta terra para a possuir..." (Deuteronômio 9:4). Aos israelitas foi dito que tirassem da cabeça que estavam recebendo a terra prometida porque eram bons! Do mesmo modo, nossa salvação não é por sermos tão justos por nós mesmos que, de algum modo, a mereçamos.

"... é dom de Deus ..."

Em Josué 6:2, Deus diz a Josué, "Olha, entreguei na tua mão a Jericó, ao seu rei e aos seus valentes." Jericó era um dom. Foi dito aos israelitas que marchassem em volta da cidade durante seis dias e sete vezes no sétimo dia. Esta era uma exigência para que recebessem o dom. Mas ainda que a obediência deles fosse exigida para a tomada da cidade, de modo nenhum significava que eles mereciam a cidade.

Nossa salvação tem algumas exigências ligadas a ela (Marcos 16:16; Romanos 10:9; Atos 2:38), mas isso não significa que a mereçamos. Andar em volta de uma cidade treze vezes não valia a destruição de um muro que levara anos para ser construído. Nem os nossos atos são dignos da salvação que recebemos, a recompensa excede de muito o esforço.

"... não de obras..."

Quando Gideão atacou os midianitas, ele tinha 32.000 homens que responderam ao seu chamado (Juízes 7:3). Mas Deus disse que eram demais "Israel poderia se vangloriar contra mim, dizendo: A minha própria mão me livrou" (Juízes 7:2). Mais uma vez Deus se certificou de que eles entendessem que não era o que tinham feito que os salvara.

Poderia se perguntar, então, por que Deus mandou 300 homens para destruir Midiã? Não poderia tê-lo destruído simplesmente sem quaisquer israelitas estarem envolvidos? A resposta é que Deus lhes estava ensinando uma lição que, enquanto houvesse coisas que eles tinham que fazer, a recompensa de Deus estava muito além dos seus esforços ou capacidade.

" para que ninguém se glorie ..."

O profeta Isaías pronunciou a condenação contra o rei da Assíria, que se gabara: "Com o poder da minha mão, fiz isto" (Isaías 10:13). Assim como Abraão declinou de dar ao rei de Sodoma um motivo para se gabar (Gênesis 14:23), Deus não nos dá oportunidade para nos gabarmos. Nossa salvação é totalmente dependente de sua misericórdia. Não há nada de justo ou maravilhoso em nossas próprias obras que possamos apontar para elas e reivindicar salvação. Não temos direito de nos gabar. O que temos merecido é morte (Romanos 3:23; 6:23), mas Deus, pela sua graça, nos dá uma saída.

Efésios 2:8-9 é usado freqüentemente pelo mundo para negar a necessidade do batismo e "provar" que somos salvos pela fé, somente. Contudo, como foi visto acima, estes versículos falam de nossa salvação do mesmo modo pelo qual Deus lidou com os israelitas. Suas vitórias eram um dom de Deus, mas em cada caso eles tiveram que fazer alguma coisa para receber o dom. Eles foram lembrados, também, que desde que era um dom de Deus, eles não tinham razão para se gabarem. Outro versículo freqüentemente invocado em apoio de tal doutrina é Tito 3:5: "... não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou".

Aqui Paulo apresenta a Tito a mesma mensagem que aos Efésios. Tito 3:5 é parte de uma sentença composta partida no lugar errado. O pensamento realmente começa no versículo 4: "Quando porém, se manifestou a benignidade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com todos, não por obras de justiça praticadas por nós..." Compare com Deuteronômio 9:4-5. Então, Paulo continua, ".. mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo".

Mais uma vez, Deus se assegura de que nós entendemos que ele não é nosso devedor. Quando Deus deu aos israelitas a terra prometida, e lhes deu Jericó, e entregou os midianitas em suas mãos, os israelitas tiveram que fazer alguma coisa em cada caso. Contudo, nos é dito que isto foi feito pela fé (Hebreus 11:30). Somos salvos por sua misericórdia, mas ainda nos é exigido fazer alguma coisa para termos acesso a essa misericórdia.
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O IMPOSSIVEL AO HOMEM É NATURALMENTE POSSÍVEL Á DEUS

“Jesus respondeu: as coisas que são impossíveis aos homens são possíveis a Deus” (Lc 18.27).

Cristo disse ao jovem rico: “Vende tudo que tens ... depois vem e segue-me”. O jovem afastou-se muito triste. Cristo voltou-se então para os discípulos, e disse: “Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas!” Os discípulos, muito espantados, perguntaram: “Sendo assim, quem pode ser salvo?” E Cristo lhes deu esta abençoada resposta: “As coisas que são impossíveis aos homens são possíveis a Deus” (Lc 18.22-27).

O texto contém dois pensamentos – primeiro, que salvar-se e seguir a Cristo, com uma vida santa, são tarefas impossíveis ao homem. E segundo, que o que é impossível ao homem é possível a Deus.

Esses dois pensamentos configuram as duas grandes lições que o homem tem de aprender na vida cristã. Às vezes, é preciso muito tempo para aprender a primeira lição, a de que o homem não pode fazer nada, que a salvação é impossível para ele. E muitos são os que aprendem a primeira lição mas não conseguem passar para a segunda – a que diz que o que é impossível a ele é possível a Deus. Bem-aventurado é o homem que consegue aprender as duas lições! Porque representam marcos fundamentais na vida cristã.

O HOMEM NÃO PODE

A primeira etapa é aquela em que o homem tenta dar tudo de si e falha, torna a tentar com o mais ingente esforço e falha novamente, esforça-se mais ainda e mais uma vez falha. Tanto esforço perdido, porque ele ainda não aprendeu a lição. Por sua própria força, o homem não consegue servir a Deus. Pedro levou três anos estudando na escola de Cristo e nunca aprendeu que isso é impossível, até que negou o seu Senhor, saiu e chorou amargamente. E aí, aprendeu.

Vamos dar uma olhada, por um instante, para essa pessoa que está aprendendo a primeira lição. Primeiro, ela luta contra ela. Depois submete-se, mas com relutância e em desespero. No fim, aprende a aceitá-la de boa vontade e regozija-se nela.

Logo que se converte à vida cristã, a pessoa não faz idéia dessa verdade. Converteu-se, sente a alegria de ter Jesus no coração, começa a correr a corrida e a combater o combate. Está certa de que pode vencer, pois é devotada e honesta e crê que Deus a ajudará. Mesmo assim, logo falha onde menos esperava e o pecado vence a batalha. Está desapontada, mas pensa: “Não fui prudente o bastante. Não levei minhas resoluções a ferro e fogo”. E mais uma vez se dispõe, novamente ora e novamente fracassa.

Aí pensa: “Não sou uma pessoa redimida? Não tenho a vida de Deus dentro de mim?” E torna a pensar: “Sim, e tenho Cristo para me ajudar. Posso viver uma vida santa.”

Mais adiante, inicia-se uma nova etapa de sua consciência. Começa a ver que essa vida é impossível, mas não quer aceitar a realidade. Milhares de cristãos chegam a esse ponto do “não posso”. E aí pensam que Deus não havia de esperar que fizessem o impossível. Se você lhes disser que Deus espera sim, estará lhes propondo um mistério.

Muitos cristãos estão vivendo uma vida pobre, uma vida de fracasso e pecado, em vez de descansar na vitória, porque começaram a dizer: “não posso, é impossível”. No entanto, não o entenderam plenamente. E assim, vivendo sob a visão do “não posso”, dão lugar ao desespero. Farão tudo que podem, mas sem esperar ir muito longe.

Mas Deus conduz seus filhos a uma terceira etapa. Eles passam a entender o “não posso” em sua verdade plena, e ao mesmo tempo dizem: “Eu tenho de conseguir, eu vou conseguir, mesmo que seja impossível ao homem!”. O desejo renovado passa a exercer força total, e começam a orar intensamente e a implorar a Deus: “Senhor, que significa isso? Como posso libertar-me do poder do pecado?”

Esse é o estado do homem regenerado, descrito no capítulo sete da carta aos Romanos. Ali encontramos o cristão dando o máximo de si para ter uma vida santa. A lei de Deus lhe foi revelada no mais fundo desejo de seu coração. E ele ousa dizer: “Eu me comprazo na lei de Deus segundo o homem interior. Porque no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus. Meu coração ama a lei de Deus e minha vontade a escolheu.”

Pode um homem nessas condições, com o coração cheio de regozijo pela lei de Deus e firmemente decidido a “fazer o que é certo”, falhar? Pode sim. É o que nos ensina o capítulo sete de Romanos. Há necessidade de algo mais. Não basta que eu me regozije na lei do Senhor em meu interior, nem que deseje o que Deus quer, preciso ainda que a onipotência divina opere em mim. É o que o apóstolo Paulo ensina em Filipenses 2.13: “Pois Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar segundo a sua boa vontade”.

Observe o contraste: em Romanos 7, o homem regenerado diz: “Pois o querer o bem está ao meu alcance, não porém o praticá-lo” (Rm 7.18). Mas em Filipenses capítulo dois, temos um homem que foi levado para mais além, alguém que compreende que quando Deus renova o desejo, concede também a capacidade de realizá-lo. Tomemos isso como a primeira grande lição de nossa vida espiritual: “É impossível para mim, meu Deus. Concede-me que a carne e seus poderes sejam subjugados, e também seja subjugado meu ego, e que minha impotência seja a minha glória”.

Agradeça a Deus pela divina lição que nos mostra que somos incapazes!

Não é verdade que, quando você se entrega totalmente a Deus, seu ego é subjugado? Percebe como você pode permanecer absolutamente rendido a Deus em todos os momentos de sua vida, em casa, no trabalho, no meio das provas e tentações? Minha oração a Deus é que você aprenda essa lição agora. Se você sentiu que não consegue vencer por si mesmo, está no caminho certo. Aceite essa posição e a mantenha diante de Deus. “O desejo e a alegria do meu coração, ó Deus, é entregar-me totalmente, mas eu não consigo, não tenho poder para efetuar esse desejo”. Submeta-se, aprenda que quando você está totalmente fraco, aí é que Deus efetua não apenas o querer mas o realizar.


DEUS PODE!

Agora começa a segunda lição. “As coisas impossíveis aos homens são possíveis a Deus.”

Eu disse há pouco que muitas pessoas que aprendem a lição de que não podem, entram em desespero e desistem. Vivem uma vida cristã frustrada, sem alegria, sem luta e sem vitória. E por quê? Porque não se humilham o bastante para aprender esta outra lição: com Deus, todas as coisas são possíveis.

Sua vida cristã tem de ser uma prova permanente de que Deus realiza os impossíveis. Sua vida cristã deve ser uma série de impossibilidades que se tornaram possíveis e reais pelo poder onipotente de Deus. É disso que o cristão precisa. Ele tem um Deus onipotente a quem adora, mas precisa aprender que não basta apenas um pouco do poder de Deus, porém – digamo-lo com a devida reverência – da sua total onipotência para manter-se no caminho certo e ter uma vida cristã.

Toda a cristandade é obra da onipotência de Deus. Veja o nascimento de Jesus: foi um milagre do poder divino, como disse Maria: “Para Deus, com efeito, nada é impossível.” (Lc 1.37). Foi a onipotência de Deus. Veja a ressurreição de Cristo. Aprendemos que foi pela imensidão do seu poder que Deus resgatou Cristo dentre os mortos.

Toda árvore cresce a partir de suas raízes. Um carvalho de 300 anos cresce sempre pela força de sua primeira raiz. A cristandade tem sua origem na onipotência de Deus. E perpetua-se em cada alma por essa onipotência. Todas as possibilidades de uma vida cristã mais elevada originam-se de uma nova compreensão do poder de Cristo de operar toda a vontade de Deus em nós.

Quero pedir-lhe agora para adorar o Deus Todo-Poderoso. Já sabe como fazer isso? Já aprendeu como se relacionar de forma tão íntima com um Deus Todo-Poderoso que consegue reconhecer quando sua onipotência está operando em você? Na aparência externa, muitas vezes, há poucos sinais disso.

O apóstolo Paulo diz: “Estive entre vós cheio de fraqueza, receio e temor; minha palavra e minha pregação nada tinham de persuasiva linguagem da sabedoria, mas eram uma demonstração de Espírito e de poder...” (1Co 2.3,4). Do ponto de vista humano, era fraqueza, na perspectiva divina, onipotência divina. E isso é verdade para qualquer vida dedicada a Deus. Se aprendêssemos bem essa lição e nos entregássemos total e completamente a ela, descobriríamos quanta bênção há em permanecer cada hora e cada momento na companhia do Deus Todo-Poderoso.

Você já estudou na Bíblia o atributo da onipotência de Deus? Você sabe que foi a onipotência de Deus que criou o mundo, que tirou a luz das trevas, e que criou o homem. Mas já analisou a onipotência de Deus na obra da redenção?

Veja Abraão. Quando Deus o chamou para ser o pai daquele povo, do qual o Cristo haveria de nascer, disse-lhe: “Eu sou o Deus Todo-Poderoso; anda em minha presença e sê perfeito” (Gn 17.1). E Deus preparou Abraão para confiar nele como O Onipotente. Seja por sua ida para uma terra desconhecida, ou por andar como peregrino no meio de milhares de cananeus, sua fé dizia:

“Esta é a minha terra”. Seja pela fé de esperar durante 25 anos por um filho em sua velhice, contra toda esperança, seja por ver Isaque restituído dos mortos no monte Moriá quando ia sacrificá-lo – Abraão confiou em Deus. Ele era forte na fé, dando graças a Deus, porque achou que aquele que prometeu é competente para executar.

A causa da fraqueza de sua vida cristã provém do fato de você querer vivê-la parcialmente e deixar Deus apenas ajudá-lo. E não pode ser assim. Você precisa tornar-se totalmente dependente e deixar Deus agir. Ele agirá gloriosamente. É disso que precisamos, se de fato queremos ser obreiros de Deus.

Posso provar através das Escrituras como Moisés, quando conduziu Israel para fora do Egito, como Josué, ao fazer o povo entrar na terra de Canaã, e como todos os servos de Deus no Velho Testamento, contaram com a onipotência de Deus para realizar os impossíveis. Esse Deus vive hoje, e é o Deus de cada um dos seus filhos.

Mesmo assim, alguns de nós queremos apenas uma pequena ajuda de Deus, enquanto fazemos o máximo esforço, em vez de compreendermos o que Deus quer, e dizermos: “Não posso fazer nada. Deus pode e fará tudo”. Você já disse: “na adoração, no trabalho, na santificação, na obediência a Deus, não posso fazer nada por mim mesmo e, portanto, meu papel é adorar a Deus e crer que ele trabalhará em mim todo o tempo”?

Oh, Senhor, ensina-nos isso! Oh, que Deus lhe mostre, pela sua graça, quem é o Deus a quem você serve, e em que Deus você confiou – um Deus onipotente. Ele deseja, com toda sua onipotência, colocar-se à disposição de cada um dos seus filhos. Você não quer aprender a lição do Senhor Jesus e dizer: “Amém, as coisas que são impossíveis ao homem são possíveis a Deus”?

Lembre-se do que dissemos sobre Pedro, sua autoconfiança, seu poder pessoal, sua vontade própria, e como ele chegou a negar o Senhor. Você tem sentido a lei da carne que governa sua vida. Mas, agora, você crê que ainda há libertação disso? Você duvida que o Deus Todo-Poderoso pode revelar Cristo em seu coração, deixar que o Espírito Santo o dirija, de forma que o egoísmo não terá poder nem domínio sobre você? Conseguiu juntar as duas coisas e, com lágrimas de penitência e completa humildade e fraqueza, gritar:

“Oh, Deus, para mim é impossível, o homem não consegue, mas glória ao teu nome, contigo é possível”? Você clamou por libertação? Clame agora. Coloque-se em absoluta dependência nas mãos do Deus de amor infinito. Tão infinito quanto seu amor é o seu poder para fazê-lo.
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DEUS OPERA NO HOMEM

Mas voltemos à questão da rendição incondicional, e vejamos que é isso que falta na igreja de Cristo. Eis por que o Santo Espírito não pode nos encher, e por que não podemos viver como pessoas totalmente separadas para o Espírito Santo. Eis por que a carne e o egoísmo não podem ser vencidos. Nós nunca compreendemos o que significa entregar-se inteiramente a Deus, como Jesus fez.

Eu sei que muitos, honesta e sinceramente, dizem: “Amém, aceito a mensagem de entregar-me inteiramente a Deus”. Mas mesmo assim pensarão: “Será que serei assim? Posso contar com Deus para tornar-me alguém de quem se possa dizer, no céu, na terra e no inferno, que vive em absoluta submissão a Deus?” Meu irmão, minha irmã, “as coisas que são impossíveis ao homem são possíveis a Deus”.

Creia que quando ele se encarregar de você em Cristo, poderá transformá-lo em alguém totalmente rendido a ele. E Deus pode manter isso. Ele tem poderes para fazê-lo levantar da cama a cada dia da semana com este pensamento abençoado: “Estou entregue a Deus. Ele está cuidando de minha vida.”

Alguns estão cansados de pensar em santificação. Você ora, suspira e clama por isso e, mesmo assim, parece tão distante. Você tem plena consciência de quão longe está da santidade e da humildade de Jesus. Caros amigos, a única doutrina de santificação que está na Escritura e é real e efetiva é: “As coisas que são impossíveis ao homem são possíveis a Deus”. Deus pode santificar os homens. Por seu poder infinito e santificante, Deus pode guardá-los todo o tempo. Oh, que possamos aproximar-nos ainda mais do nosso Deus agora! Oh, que a luz de Deus possa brilhar, e que possamos conhecer melhor o nosso Deus!

Poderia continuar falando da vida de Cristo em nós – vivendo como Cristo, tendo-o como aquele que nos salvou do pecado e como nossa vida e força. É Deus no céu quem pode revelar-lhe isso. Que quer dizer essa oração de Paulo “para que, segundo as riquezas de sua glória, vos conceda que sejais corroborados com poder pelo seu Espírito no homem interior”? (Ef 3.16). Não vê que é um Deus onipotente que trabalha por sua onipotência no coração de seus filhos crentes, de tal forma que Cristo possa fazer neles morada como Salvador? Você tentou absorver isso, compreender isso e crer nisso, porém não aconteceu. Porque você não conseguiu acreditar que “as coisas que são impossíveis ao homem são possíveis a Deus”.

Nosso coração precisa ser cheio da vida que vem do alto – da fonte do amor interminável – para que flua o tempo inteiro. É até natural que amemos nosso semelhante, assim como é natural a ovelha ser mansa e o lobo ser cruel. Este é o estado em que quanto mais uma pessoa me odeia e me insulta, quanto mais se torna impossível amá-la, mais eu a amo; em que quanto maiores forem os obstáculos, quanto mais me cercarem o ódio e a ingratidão, mais o amor triunfa em mim. Enquanto eu não chegar lá, não direi “é impossível ao homem”. Mas se você for levado a dizer “Essa mensagem fala de um amor totalmente além de minha capacidade. É totalmente impossível.” Então poderemos ir a Deus e dizer “A ti é possível”.

Muitos clamam por um grande reavivamento. Esta é a oração de meu coração: “Oh, que Deus renove seu povo!” Não posso pensar nos formalistas descrentes da igreja, ou nos infiéis e nos céticos, ou em todos que caminham para a perdição à minha volta, sem sentir meu coração clamando: “Senhor, reaviva tua igreja e teu povo!” Não é por irracionalidade que tantos corações anelam a santidade e a consagração.

É um precursor do poder de Deus. Deus opera para implantar o seu querer e, depois, trabalha para realizar seu efetuar. Esses anseios são o testemunho e a prova de que Deus operou em nós o seu querer. Oh, vamos crer que o Todo-Poderoso operará no meio de seu povo mais do que podemos pedir: “Àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós... ” (Ef 3.20,21). Deixemos que nossos corações dêem glória a Deus, o Todo-Poderoso, que faz muito além do que ousamos pedir ou pensar.

As coisas impossíveis ao homem são possíveis a Deus. Você vive em um mundo de pecado e sofrimento, que jaz no maligno. Mas lembre-se: Cristo está no trono; Cristo é o mais forte; Cristo já venceu; e Cristo vencerá. Mas espere em Deus. As palavras “as coisas impossíveis ao homem” trazem desânimo; mas logo em seguida, as palavras “são possíveis a Deus” nos levantam. Fique ligado em Deus. Adore-o e confie nele como Todo-Poderoso, não somente em favor de sua vida, mas em favor de todos os que estão sob sua influência. Nunca ore sem adorar sua onipotência, dizendo: “Poderoso Deus, eu clamo tua onipotência” e a resposta à sua prece virá. Como Abraão, você terá sua fé fortalecida, dando graças a Deus por contar com ele, que prometeu e está apto a cumprir.

Extraído de “Absolute Surrender” (Entrega Absoluta), de Andrew Murray (1828-1917), ministro, missionário e autor na África do Sul.
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O QUE É O REINO DE DEUS

Em Daniel 2 há o relato de um sonho de Nabucodonosor e a interpretação que Deus deu a Daniel. Basicamente prediz a vinda de quatro reinos, sendo que o último foi a Roma. Em Daniel 2:44, Daniel explica que durante os “dias destes reis, o Deus do céu suscitará um reino que não será jamais destruído”. O Novo Testamento começa contando como João Batista veio pregando “está próximo o reino dos céus”

(Mateus 3:2). Em Lucas 3:1-3 é óbvio que o trabalho de João foi feito durante o reinado da Roma. De acordo com Marcos 1:15, Jesus pregou dizendo, “O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo”. Em Marcos 9:1 Jesus disse a alguns dos seus discípulos que eles não passariam pela morte até que terem visto o reino de Deus chegar com poder.

Fica claro a partir do Novo Testamento que ele construiu seu reino, e foi construído nos dias do governo romano. O inspirado apóstolo Paulo, ao falar dele e dos irmãos de Colossos, disse que o Senhor “nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor” (Colossenses 1:13). Observe o pretérito. Obviamente, quando Paulo escreveu a carta à igreja de Colossos o reino já existia e eles eram membros dele. Em Apocalipse 1 João disse que ele é um irmão e companheiro dos irmãos das sete igrejas da Ásia no reino. João estava no reino então claramente já existia.

Mas o que é o reino? Em Lucas 22:29-30, enquanto Jesus instituía a Ceia do Senhor, ele disse aos apóstolos, “Assim como meu Pai me confiou um reino, eu vo-lo confio, para que comais e bebais à minha mesa no meu reino”. A mesa do Senhor (sua Ceia) está no reino. Mas certamente sua Ceia devia estar na igreja (1 Coríntios 11:17-34). Em Atos 20:28,

Paulo disse aos presbíteros de Éfeso que a igreja foi comprada com o sangue de Cristo. Em Apocalipse 5:9-10, Cristo comprou o reino com seu sangue. À partir desta e outras passagens parecidas vemos que a igreja e o reino são a mesma instituição. Em Mateus 16:17-19 Pedro faz a grande confissão que Jesus é o Cristo, o Filho do Deus vivo. Depois Jesus prometeu dar a chaves do reino dos céus a Pedro. As chaves indicam a autoridade de abrir. Portanto Pedro havia recebido a autoridade de abrir o reino dos céus.

Ele fez isso de acordo com o relato em Atos 2. Quando Pedro disse às pessoas o que precisavam fazer para serem salvas, ele estava usando as chaves para abrir a porta para o reino dos céus. No entanto, Atos 2:47 diz que os salvos foram acrescentados à igreja. É a partir desses fatos que em Mateus 16:18-19 pode ser concluído sinceramente que a igreja e o reino são simplesmente dois aspectos da mesma instituição. E. C. Coffman chama nossa atenção aos seguintes assuntos, para mostrar que o reino e a igreja são a mesma entidade, apenas vista de maneiras um pouco diferentes.

I. Não há diferença entre o “governador” e autoridade.
A. Cristo é a cabeça da igreja (Colossenses 1:18)
B. Cristo também é o rei do reino (Atos 17:7; Apocalipse 1:5)
II. Não há diferença em como entrar: pessoas que nascem da água e do Espírito entram no reino (João 3:3-5). É assim que uma pessoa entra na igreja (1 Coríntios12:13)

III. Ambos se estabeleceram ao mesmo tempo: a igreja em Atos 2:16-17, 47; o reino em Atos 2:30-36.
IV. Foram estabelecidos no mesmo lugar: Jerusalém (Isaías 2:3) a igreja, que é a casa de Deus (1 Timóteo 3:15; Atos 2:5, 30-33).
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DEUS AINDA FALA COM AS PESSOAS ?

MEU AMIGOS VEJAM UMA GRANDE PROVA DA PRESENÇA E O ATENDIMENTO DE DEUS ÁS NOSSAS ORAÇÕES

É comum que apenas "passemos os olhos" pelas mensagens que recebemos, sem dar maior atenção às mesmas.

Mas, no caso desta, sugiro que leiam com muita atenção, pois nas tribulações do dia a dia, acabamos por "abafar" a voz divina que nunca nos abandona, muitas vezes por problemas que nem tanta importância tem perante o infinito que é a humanidade.
Deus ainda fala com as pessoas? Um jovem espiritualista foi para o estudo da Bíblia na residência de um casal amigo.
Era noite de quinta-feira.

O casal dividiu o estudo entre ouvir a Deus e obedecer a palavra do Senhor.
O jovem não pode deixar de querer saber se "Deus ainda fala com as pessoas?".
Após o estudo, ele saiu para um café com os amigos que estavam na reunião familiar e eles discutiram mais um pouco sobre a mensagem da noite. De formas diversas eles falaram como Deus tinha conduzido suas vidas de maneiras diferentes. Eram aproximadamente 22 horas quando o jovem se despediu dos amigos e começou a dirigir-se para casa. Sentado no seu carro, ele começou a pedir:

"Deus! Se ainda falas com as pessoas, fale comigo. Eu irei ouvi-lo. Farei tudo para obedecê-lo". Enquanto dirigia pela rua principal da cidade, teve um pensamento muito estranho, como se uma voz falasse dentro de sua cabeça:
"Pare e compre um galão de leite".
Ele balançou a cabeça e falou alto:

"Deus, é o Senhor?".

Não obteve resposta e continuou dirigindo-se para casa.
Porém, novamente, surgiu o pensamento: "Compre um galão de leite".
O jovem pensou em Samuel e como ele não reconheceu a voz de Deus, e como Samuel correu para Ele.
“Muito bem, Deus! No caso de ser o Senhor, eu comprarei o leite”.
Isso não me parece ser um teste de obediência muito difícil.

E posso também usar o leite.

O jovem parou, comprou o leite e reiniciou o caminho de casa. Quando passava pela sétima rua, novamente ele sentiu um pedido: "Vire naquela rua".

Isso é loucura, pensou, e passou direto pelo retorno. Novamente sentiu que deveria ter virado na sétima rua. No retorno seguinte, ele virou e dirigiu-se pela sétima rua. Meio brincalhão, ele falou alto: "Muito bem, Deus. Eu farei".

Passou por algumas quadras quando de repente sentiu que devia parar. Brecou e olhou em volta. Era uma área mista de comércio e residência. Não era a melhor área, mas também não era a pior da vizinhança. Os estabelecimentos estavam fechados e a maioria das casas estavam escuras, como se as pessoas já tivessem ido dormir, exceto uma do outro lado que estava acesa. Novamente, ele sentiu algo, "Vá e dê o leite para as pessoas que estão naquela casa do outro lado da rua".

O jovem olhou a casa. Ele começou a abrir a porta, mas voltou a sentar-se.
"Senhor, isso é loucura. Como posso ir para uma casa estranha no meio da noite?".
Mais uma vez, ele sentiu que deveria ir e dar o leite. Finalmente, ele abriu a porta,“Muito Bem, Deus, se é o Senhor, eu irei e entregarei o leite àquelas pessoas. Se o Senhor quer que eu pareça uma pessoa louca, muito bem”. Eu quero ser obediente. Acho que isso vai contar para alguma coisa, contudo, se eles não responderem imediatamente, eu vou embora daqui.

Atravessou a rua e tocou a campainha.
Ele pôde ouvir um barulho vindo de dentro, parecido com o choro de uma criança.
A voz de um homem soou alto: "Quem está aí? O que você quer?". A porta abriu-se antes que o jovem pudesse fugir. Em pé, estava um homem vestido de jeans e camiseta. O homem tinha um olhar estranho e não parecia feliz em ver um desconhecido em pé na sua soleira.

"O que é?".
O jovem entregou-lhe o galão de leite."Comprei isto para vocês".
O homem pegou o leite e correu para dentro falando alto. Depois, uma mulher passou pelo corredor carregando o leite e foi para a cozinha. O homem seguia-a segurando nos braços uma criança que chorava.

Lágrimas corriam pela face do homem e, ele começou a falar, meio soluçando:
"Nós oramos. Tínhamos muitas contas para pagar este mês e o nosso dinheiro havia acabado. Não tínhamos mais leite para o nosso bebê. Apenas orei e pedi a Deus que me mostrasse uma maneira de conseguir leite".

Sua esposa gritou lá da cozinha:

"Pedi a Deus para mandar um anjo com um pouco... Você é um anjo?" O jovem pegou a sua carteira e tirou todo dinheiro que havia nela e colocou-o nas mãos do homem. Voltou-se, e foi para o carro, enquanto as lágrimas corriam pela sua face. Ele experimentou que Deus ainda responde aos pedidos justos e verdadeiros.
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QUE FALTA FAZ A HUMILDADE E O PERDÃO

Era uma vez um rapaz que ia muito mal na escola. Suas notas e o comportamento eram uma decepção para seus pais que, sonhavam em vê-lo formado e bem sucedido...
Um belo dia o bom pai lhe propôs um acordo: Se você, meu filho, conseguir ser aprovado no vestibular para a faculdade de medicina, lhe darei um carro de presente.

Por causa o carro, o rapaz mudou da água para o vinho. Passou a estudar como nunca e a ter um comportamento exemplar. O pai estava feliz, mas tinha uma preocupação. Ele sabia que a mudança do rapaz não era fruto de uma conversão sincera, mas apenas do interesse em obter o automóvel. Isso não era bom.

O rapaz estudava e aguardava o resultado de seus esforços. E assim, o grande dia chegou! Fora aprovado. Como prometido, o pai convidou a família para uma festa de comemoração. O rapaz tinha por certo que o pai lhe daria, na festa, o automóvel. Quando pediu a palavra, o pai elogiou o resultado obtido pelo filho e lhe passou nas mãos uma caixa de presente. Crendo que ali estavam as chaves do carro, o rapaz abriu o pacote. Para a sua surpresa, o presente era uma Bíblia. O rapaz ficou visivelmente decepcionado e nada disse.

Desde aquele dia, o silêncio e a distância separavam pai e filho. O jovem se sentia traído e agora, lutava por ser independente. Deixou a casa dos pais e foi morar no Campus da Universidade. Era raro mandar notícias à família.
O tempo passou e ele se formou, conseguiu um emprego em um bom hospital e se esqueceu completamente do pai. Todas as tentativas do pai de reatar com o filho foram em vão. Até que um dia, o velho, muito triste, adoeceu e não resistiu. Faleceu.

No enterro a mãe entregou ao filho, indiferente, a Bíblia que tinha sido o último presente do pai e que havia sido deixada pra trás. Em casa, o rapaz, que nunca perdoara o pai, ao colocar o livro numa estante, notou que havia dentro dele um envelope. Ao abri-lo, encontrou uma carta e um cheque. A carta dizia: “Querido filho, sei o quanto você deseja ter um carro. Eu prometi e aqui está o cheque para que você escolha o que mais lhe agradar. No entanto, fiz questão de lhe dar um presente ainda melhor:

A Bíblia Sagrada. Nela aprenderá o Amor de Deus e a fazer o bem, não pelo prazer da recompensa, mas pela gratidão e pelo dever da consciência”.Corroído de remorso, o filho caiu em profundo pranto.Como é triste a vida de quem não sabe perdoar. Isto leva a erros terríveis. Antes que seja tarde, perdoe aquele a quem você pensa lhe ter feito mal. Talvez se olhar com cuidado, verá que há sempre um “cheque” escondido em todas as adversidades da vida.
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O TEMPO DE DEUS

Em alguns momentos, temos a impressão de que Deus está muito distante como se estivesse indiferente ás nossas necessidades, sem pressa alguma em nos atender.Surge, a partir daí, uma tensão, entre a nossa pressa e a aparente demora de Deus. O resultado, não raro, é a sensação de abandono, de agonia e de impotência total.

Há três reflexões que precisamos fazer nessas ocasiões. A primeira, Deus não tem pressa! O agir de Deus como Senhor do tempo, da vida e da história é na exata medida de sua precisão.Ele é perfeito em tudo que faz. A pressa é própria do homem. Nossas neuroses não combinam com a paciência de Deus, sendo sempre bom lembrar que a nossa pressa não altera a ordem natural das coisas. O fluxo da vida é como o leito de um rio, que corre sozinho, sem pressa que ninguém precise apressá-lo.

Em segundo lugar, a aparente demora de Deus deve ser entendida por nós como um tempo pedagógico.Enquanto esperamos, Ele nos está ensinando algo. Muitas vezes, é na expectativa da espera que encontramos tempo para um mergulho em nossa interioridade, mudamos nossas percepções, refletimos sobre nossos valores, sentimentos e prioridades. Esperar origina uma forma de aprender.Quando esperamos por Deus, estamos aprendendo com ELE.

Uma terceira reflexão que deparamos no espaço do tempo entre a procura e a resposta, é que na vida nada melhor que um dia após o outro. O tempo sempre nos traz á luz aquilo que não conseguimos enxergar de imediato, porque a pressa encobre nossa visão. Consequentemente, a paciência produz a experiência, e a experiência nos conduz á esperança. Quem quiser colher frutos no futuro, precisa aprender a plantar esperança e paciência. Logo, por que apressar o rio se ele corre sozinho e naturalmente?

A cultura do imediato, das respostas prontas, da comida rápida e das demais neuroses que a sociedade moderna nos impõe, acaba roubando de nós a paciência, uma das virtudes mais indispensáveis para quem quer viver uma vida melhor, e colher os frutos de um amanhã salutar.

A vida desenvolve uma contínua construção, sempre inacabada, que exige repensar valores, vivenciar novos sentimentos, aprender novas lições, conquistar novos espaços e vislumbrar novos horizontes. A vida é pedagogia pura. Ela é um aprendizado forjado nas lições do cotidiano.

Deixemos pois, que cada dia dê conta de si mesmo, e que despeje suas águas turvas, cheias de mazelas e tensões, sempre ao pôr do sol.Tenhamos sempre em mente que Deus está no controle de tudo inclusive do tempo. Porque, então apressar o rio? Siga o conselho de Jesus, o Mestre da vida:

"NÃO ANDEIS ANSIOSOS PELO AMANHÃ; BASTA CADA DIA O SEU PRÓPRIO MAL".
Deus não tem pressa! Nós é que não sabemos viver.
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REFERENCIAS SOBRE O SENHOR DEUS DOS EXÈRCITOS

HEB.2 - JOÃO 17:17 - JOÃO 14^09-10 - JOÃO 01:18 - JOÃO 10:30 - II COR. 11:14-15 - JOÃO 02:05 - ATOS 05:32

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